domingo, 9 de janeiro de 2011

Palavras que saltarão da minha boca!!!

O mal devasto aquelas terras e eu nada fiz
Vi pessoas tratadas como estrangeiras em seu próprio país
Vi manos sacrificar a vida tentando ser feliz
Ouvi palavras obscenas q não se diz
Vivo com remorsos e perdido nos maquiz
Porque não consigo livrar-me das coisas mais vis
Fui tão profundo e usei maldade para conseguir o que eu quis
Agora sem nada mais
Não tenho personalidade como perdis
Refúgio nas letras porque não possuo língua nem faringe
 Lágrimas caiem como água que vem do chafariz
Mas nunca usei nada que entra pelo nariz
A minha educação paternal foi eficaz
Mas por ignorância deixei-las pra traz
Hoje me sinto em alcatraz
Movido por forças banais
Fiz contradições q não se contradiz
A agonia faz-caminhar por rios e foz
Em andarilhos com melgas, Magalhães e muloz
Faz-me perceber q vivo apenas pra o hoje...
O mundo é ilusório e a felicidade é autópica
Meus irmãos estão endemoniados e com mentes caóticas
O tempo esta no fim e as pessoas estão robóticas
Eu me inspiro em poesias e nas trilhas melódicas
Minha vida é agonia e horas melancólicas
Com pensamentos perversos e idéias catastróficas
Mergulho fundo em margens de baias alcoólicas
Dão-me horas de loucuras com palavras energéticas
Dominando a minha mente como os lideres sem lógicas
Pessoas criadores de sonhos e fonéticas
Tomados pelo orgulho denominam-me meia-leca
Mas vou caminhando e penso não há dica
Nem por isso entrego a minha vida a caneca
Procuro nas palavras a verdade q à bíblia foca
Com a bondade e a humildade que a muito me toca
Não me deixando ludibriar pela sintática
Da minha conduta surge a matemática
E o resultado q sempre tenho é não deixar de lutar nunca
Nem me deixar levar pela cerveja urbana consumida cá
Não me juntar à gente louca
Controlar o que sai da minha boca
Pra naquele dia não ser expulso com moca



Sem comentários:

Enviar um comentário