quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dobre os joelho e ore por mim mãe!

OH mãe eu vi-me mendigando.
A mim mesmo escravizando.
Sem ver o tempo passando.
Sem sentir você do meu lado.
OH mãe eu sinto-me tão assustado.
Com o meu futuro assombrado.
O meu brio foi roubado.
Me eu fui tão humilhado.
Por um homem fardado.
Intitulado soldado.
Maê chamarão seu filho de frustrado.
Por tudo que tem passado.
Mas mãe, eu não só culpado.
Por não ter nenhum bocado.
Fui chamado desgraçado.
Por não ter meninas, semi-nuas ao meu lado.
Também me trataram de flagelado.
Por não usar metal em mi pendurando.
Maê meu amigo está zangado.
Por eu não te-lo visitado.
Mãe... Eu tenho medo, de ver o sofrimento dele piorado.
Mãe eu nunca fui Conrado.
Vi minha boa imagem se acabando.
Por simples modo de vida ter adotado.
Quando estiveres a ler isso, mãe não chores.
Tenha coragem dobra o joelho e ore.
Pelo teu filho, minha senhora.
É só desolação a toda hora.
Eu sei que chegará a nossa hora.
Mas enquanto isso não acontece.
Saiba mas um pouco do que me acontece.
Fui chamado falhado.
E também de vagabundo.
Então eu disse obrigado pelos nomes sujos.
Tento achar meu refúgio.
Mesmo vivendo tempos sem privilégio.
Entreguei-me ao sacrilégio.
E até hoje não festejo.
Um dia meu amor negou-me um beijo.
E fiquei entregue a sorte do seu desejo.
Mas Mãe diz-me quem roubou o meu queijo.
Faminto de bondade, me encontro mergulhado no mar de bocejos.
Em minha cama há tantos percevejos.
Toda a noite é só escuridão que vejo.
Mãe... Sinto-me um cão Tejo.
Recluso no Mundo.
Perdi-me no que eu estudo.
A única certeza que tenho é que sou diferênte de todos e de tudo.
Mãe!  até criaram ditados.
Pelo meu aspecto menos cobiçado.
Dizem que desde o ventre fui pragado.
Mas eu não ligo, e sigo andando.
Mãe! eu tenho estado a pensar em ti.
Mãe há um sistema que deixa o teu filho incapacitado.
E despreza-me por ser lúcido.
Quanto aos meus irmãos cegos com olhos abertos.
Estes são aproveitados.
Aproveitados para levarem uma imagem de de que tudo esta bem.
E em fim esconderem o caos.
Aproveitados para mostrarem que a perversidade tomou conta de nós.
Mãe agora me apareceu um biscate arrojado (trabalho precário).
Falamos depois que já estou atrasado.
Mas enquanto não chego.
Dobre os joelho e ore por mim Mãe!.


(Imagem retirada do Blog http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2013/12/27/o-ano-de-2013-em-imagens.htm)

                                                                                                                          


1 comentário:

  1. bigadaa freddy :)

    em relaçao ao desafio vai ser um pouco dificil... pois eu costumo brincar com as palavras...
    e nem toda a gente pode gostar..

    mas vou tentar a mesma :)

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